Nesta epóca em que todos nós boardgamers estamos em função das compras de natal, (eu mesmo já me dei vários presentinhos), ansiosos de eles cheguem logo surge este video, que dó!
30 de nov. de 2011
Uma caixa com boardgames tentando sair da Amazon.
Nesta epóca em que todos nós boardgamers estamos em função das compras de natal, (eu mesmo já me dei vários presentinhos), ansiosos de eles cheguem logo surge este video, que dó!
15 de nov. de 2011
Um jogo Genial!
Este foi um dos grandes jogos que eu trouxe da viagem ao Chile em outubro, comprado na loja da Devir a versão deles vem com manual em espanhol e português e chamasse Genial, a versão internacional chamasse Ingenious. Mais um para minha coleção de jogos do Dr. Reiner Knizia.
Abaixo segue uma resenha muito bem feita do Blog http://premiojota.blogspot.com
“Os abstratos são os jogos em seu estado mais puro. Sua principal característica é que são jogos onde não há tema, ou o tema não tem importância para a experiência lúdica. Embora alguns jogos como Xadrez e Hive, por exemplo, tenham um tema agregado à mecânica, o mesmo é usado apenas na nomenclatura das peças, não tendo qualquer importância no tocante ao jogo em si.
Outra característica fundamental dos abstratos é a informação perfeita. Os jogadores devem saber o tempo todo qual é a posição atual do tabuleiro, qual era a posição inicial e quais jogadas foram feitas nesse percurso. Nada deve estar oculto aos jogadores.
Isso também implica a minimização da sorte. Um jogador fazer o melhor movimento possível sem se dar conta disso é o máximo de sorte aceitável. Porque como bem disse J. Mark Thompson em seu famoso artigo Defining the Abstracts, os abstratos são jogos onde os oponentes propõem quebra-cabeças uns aos outros.
Jogos abstratos devem comportar apenas duas pessoas. Mais gente que isso acaba levando à alianças contra o jogador que esteja em vantagem, descambando para a política. E, como já foi dito, estes são jogos onde o cerne é propor desafios espaciais para o oponente.
Ante ao exposto, não é de admirar-se que eu tenha ficado meio cabreiro antes de experimentar o Ingenious. O jogo comporta até quatro jogadores, estes sorteiam seus tiles de dentro de um saco, e estes tiles são mantidos escondidos dos outros jogadores.
Também me incomodava o fato de ser um jogo de Reiner Knizia. Tenho que confessar que sofria de um preconceito contra o Doutor. Ingenious ainda havia vencido o Hive no Prêmio JoTa, e Hive é meu jogo favorito. Votei nele sem nunca ter jogado o Ingenious ou o Blokus, que ficou em terceiro lugar, de tanto que eu gosto desse jogo. Só fui jogar o Ingenious quando o Bira me pediu para escrever este texto. Então qual não foi minha surpresa ao deparar-me com um jogaço, que realmente faz jus a seu nome (Ingenious significa engenhoso).
O jogo vem com um tabuleiro hexagonal, 120 tiles de duplos hexágonos, quatro porta-peças, um saco de veludo, quatro tabuleiros de placar, e 24 marcadores de placar. Os componentes são todos de boa qualidade, mas os tiles claramente se destacam. São duplos hexágonos de plástico resistente, como grandes dominós pretos com símbolos coloridos sobre eles. São ao todo seis cores, cada uma com um símbolo correspondente, para permitir que joguem aqueles que têm dificuldade em distinguir as cores.
As regras do jogo são muito simples. No início da partida, cada jogador recebe seis tiles. Cada tile contêm dois símbolos. Em seu turno o jogador deve posicionar um tile no tabuleiro e marcar os pontos cabidos, se houverem. Um ponto é marcado para cada cor igual adjacente e em retas contínuas às cores do tile que foi colocado. Cada cor é pontuada separadamente, e o vencedor é aquele com a maior menor pontuação (a maior pontuação em sua “pior” cor). Parece complicado mas na prática não é.
Após colocar um tile, pontuar e encerrar sua jogada, o jogador compra um novo tile para repor o que foi jogado. Se ficar sem tiles que contenham sua cor com menos pontos, o jogador pode trocar todos os tiles de sua mão. Ao completar dezoito pontos em uma cor o jogador tem direito a uma jogada adicional, que deve ser feita antes da reposição do tile jogado previamente. Caso faça dezoito em outra cor, ele tem direito a outra jogada e assim sucessivamente. Quando não puder ou não quiser mais jogar, ele repõe tantos tiles quanto foram jogados, até ter seis tiles nas mãos novamente. Após atingir dezoito pontos o jogador não pode mais pontuar naquela cor.
Um detalhe importante é que, com exceção do primeiro turno de cada jogador, não há restrições de posicionamento de peças. Elas não precisam tocar em símbolos da mesma cor, nem mesmo em outros tiles.
É isso! E é aí que reside a genialidade do jogo. Como todo bom abstrato, Ingenious tem regras simples, poucas e elegantes, mas que dão margem a um jogo profundo, que pode ser disputado em vários níveis. Apesar do alto fator tático, uma boa estratégia é fundamental para a vitória, já que o jogo exige uma pontuação equilibrada.
Uma das maiores qualidades que um jogo pode ter é alta rejogabilidade, e neste quesito Ingenious se destaca. Uma partida nunca é igual à outra, tanto pelo sorteio das peças, quanto pelos muitos caminhos a seguir: Pontuar em duas cores ou uma só? Pontuar sempre a menor cor ou tentar marcar muitos pontos em uma cor pra ganhar um lance a mais? Bloquear agressivamente os adversários ou jogar na sua buscando maximizar os pontos? Estas são apenas algumas das muitas opções com as quais você se depara ao longo de uma partida.
No fim das contas, tudo que pensei que pudesse ser um defeito acabou revelando-se uma qualidade. A possibilidade de até quatro jogadores, a informação imperfeita, a sorte: tudo isso é usado a favor do jogo de modo a proporcionar uma experiência prazerosa para qualquer pessoa.
Abaixo segue uma resenha muito bem feita do Blog http://premiojota.blogspot.com
“Os abstratos são os jogos em seu estado mais puro. Sua principal característica é que são jogos onde não há tema, ou o tema não tem importância para a experiência lúdica. Embora alguns jogos como Xadrez e Hive, por exemplo, tenham um tema agregado à mecânica, o mesmo é usado apenas na nomenclatura das peças, não tendo qualquer importância no tocante ao jogo em si.
Outra característica fundamental dos abstratos é a informação perfeita. Os jogadores devem saber o tempo todo qual é a posição atual do tabuleiro, qual era a posição inicial e quais jogadas foram feitas nesse percurso. Nada deve estar oculto aos jogadores.
Isso também implica a minimização da sorte. Um jogador fazer o melhor movimento possível sem se dar conta disso é o máximo de sorte aceitável. Porque como bem disse J. Mark Thompson em seu famoso artigo Defining the Abstracts, os abstratos são jogos onde os oponentes propõem quebra-cabeças uns aos outros.
Jogos abstratos devem comportar apenas duas pessoas. Mais gente que isso acaba levando à alianças contra o jogador que esteja em vantagem, descambando para a política. E, como já foi dito, estes são jogos onde o cerne é propor desafios espaciais para o oponente.
Ante ao exposto, não é de admirar-se que eu tenha ficado meio cabreiro antes de experimentar o Ingenious. O jogo comporta até quatro jogadores, estes sorteiam seus tiles de dentro de um saco, e estes tiles são mantidos escondidos dos outros jogadores.
Também me incomodava o fato de ser um jogo de Reiner Knizia. Tenho que confessar que sofria de um preconceito contra o Doutor. Ingenious ainda havia vencido o Hive no Prêmio JoTa, e Hive é meu jogo favorito. Votei nele sem nunca ter jogado o Ingenious ou o Blokus, que ficou em terceiro lugar, de tanto que eu gosto desse jogo. Só fui jogar o Ingenious quando o Bira me pediu para escrever este texto. Então qual não foi minha surpresa ao deparar-me com um jogaço, que realmente faz jus a seu nome (Ingenious significa engenhoso).
O jogo vem com um tabuleiro hexagonal, 120 tiles de duplos hexágonos, quatro porta-peças, um saco de veludo, quatro tabuleiros de placar, e 24 marcadores de placar. Os componentes são todos de boa qualidade, mas os tiles claramente se destacam. São duplos hexágonos de plástico resistente, como grandes dominós pretos com símbolos coloridos sobre eles. São ao todo seis cores, cada uma com um símbolo correspondente, para permitir que joguem aqueles que têm dificuldade em distinguir as cores.
As regras do jogo são muito simples. No início da partida, cada jogador recebe seis tiles. Cada tile contêm dois símbolos. Em seu turno o jogador deve posicionar um tile no tabuleiro e marcar os pontos cabidos, se houverem. Um ponto é marcado para cada cor igual adjacente e em retas contínuas às cores do tile que foi colocado. Cada cor é pontuada separadamente, e o vencedor é aquele com a maior menor pontuação (a maior pontuação em sua “pior” cor). Parece complicado mas na prática não é.
Após colocar um tile, pontuar e encerrar sua jogada, o jogador compra um novo tile para repor o que foi jogado. Se ficar sem tiles que contenham sua cor com menos pontos, o jogador pode trocar todos os tiles de sua mão. Ao completar dezoito pontos em uma cor o jogador tem direito a uma jogada adicional, que deve ser feita antes da reposição do tile jogado previamente. Caso faça dezoito em outra cor, ele tem direito a outra jogada e assim sucessivamente. Quando não puder ou não quiser mais jogar, ele repõe tantos tiles quanto foram jogados, até ter seis tiles nas mãos novamente. Após atingir dezoito pontos o jogador não pode mais pontuar naquela cor.
Um detalhe importante é que, com exceção do primeiro turno de cada jogador, não há restrições de posicionamento de peças. Elas não precisam tocar em símbolos da mesma cor, nem mesmo em outros tiles.
É isso! E é aí que reside a genialidade do jogo. Como todo bom abstrato, Ingenious tem regras simples, poucas e elegantes, mas que dão margem a um jogo profundo, que pode ser disputado em vários níveis. Apesar do alto fator tático, uma boa estratégia é fundamental para a vitória, já que o jogo exige uma pontuação equilibrada.
Uma das maiores qualidades que um jogo pode ter é alta rejogabilidade, e neste quesito Ingenious se destaca. Uma partida nunca é igual à outra, tanto pelo sorteio das peças, quanto pelos muitos caminhos a seguir: Pontuar em duas cores ou uma só? Pontuar sempre a menor cor ou tentar marcar muitos pontos em uma cor pra ganhar um lance a mais? Bloquear agressivamente os adversários ou jogar na sua buscando maximizar os pontos? Estas são apenas algumas das muitas opções com as quais você se depara ao longo de uma partida.
No fim das contas, tudo que pensei que pudesse ser um defeito acabou revelando-se uma qualidade. A possibilidade de até quatro jogadores, a informação imperfeita, a sorte: tudo isso é usado a favor do jogo de modo a proporcionar uma experiência prazerosa para qualquer pessoa.
11 de nov. de 2011
I'm Back.
Voltando aos tabuleiros após uma overdose de Magic the Gathering que durou 8 meses e encerrou com o Grand Prix Santiago do Chile em outubro, de agora em diante só torneios de pré lançamento e drafts de Magic pra mim. Adoro o Magic desde 1995 quando comecei a jogar, sempre curti torneios, mas é um jogo muito individualista que me afasta da família e amigos em função dos torneios e viagens, além de tomar muito tempo de dedicação para conhecer todas as cartas e decks que estão jogando em cada formato. Tem os amigos do Magic mas são poucos.
Bom dito isto com + tempo disponível estou de volta aos Boardgames, a família e aos amigos de mesa, coisa que somente os tabuleiros conseguem reunir ao mesmo tempo.
Abaixo algumas fotos do GP e encerro este capítulo:
Bom dito isto com + tempo disponível estou de volta aos Boardgames, a família e aos amigos de mesa, coisa que somente os tabuleiros conseguem reunir ao mesmo tempo.
Abaixo algumas fotos do GP e encerro este capítulo:
Fotinha ao lado do meu grande brother Mario.
Fazendo pose na mesa dos top players.
Concentrado na mesa Nº1
Participando da cobertura do Blog do Mario.
Disfarçado de peão na exposição Juguete Nacional.
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