27 de mar. de 2011

Coloretto.


O objetivo é acumular o maior número de cartas de três cores à sua escolha. As fileiras de cartas vão se formando e cada um deve pegar para si a fileira que for mais conveniente. Mas atenção: a qualquer momento uma cor indesejada pode sobrar para você! Você pode mudar as suas escolhas, mas fique atento para não ficar com muitas cores nas mãos: no final, apenas 3 cores contarão como pontos positivos - as demais serão pontos negativos.
Um jogo simples, mas com uma pitada de estratégia. Monte a sua e vença o jogo!
2 à 5 jogadores.
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Jefferson: Este nunca joguei, mas já li varios artigos sobre o game original e parece um jogo leve e estratégico e ainda se encaixa na faixa de preço de War cardgame e Monopoly Deal, ótimo investimento e excelente iniciativa da Grow trazendo jogos modernos para o mercado nacional o próximo da lista será o Catan com lançamento previsto para abril.

11 de mar. de 2011

Ludo Brasil Magazine

Foi lançada neste dia 10 de março a nova revista brasileira sobre jogos de tabuleiro, a 1ª ed. veio muito bonita, com muitas páginas falando sobre o mundo dos boardgames, merece destaque a colaboração de vários usuários da www.ilhadotabuleiro.com.br e Bloggers que contribuiram de forma espontânea para que a revista se tornasse realidade.
No meio lúdico é costume ver esse tipo de atitude assim como a pouco tempo no site www.boardgamegeek.com jogadores ao redor do mundo se uniram formando um leilão de jogos doados para ajudar a família de Tom Vesel que havia acabado de perder o filho recén nascido.


Abaixo segue o link para a site da revista:

9 de mar. de 2011

Feriadão com muita jogatina

Nesse Feriadão começou cedo a jogatina, no sábado joguei um draft oficial de Magic the Gathering na Bucaneiros Loja de Magic de Pelotas e venci o torneio faturando + 5 boosters e alguns pts no ranking da Wizards.


Domingo após a janta viramos a noite até 5:30 da manhã de segunda-feira no QG do Mario em RG começando com um BANG! seguido por algumas partidas de Citadels e finalizando a noite com Last Night on Earth em homenagem aos Zumbis do Samba. heuaheuaheua. Vide post da Dice Hobby Store de Rio Grande.
http://dicehs.blogspot.com/2011/03/noite-dos-mortos-vivos.html

Eu no time dos heróis finalizei a noite ganhando dos zumbis dançantes com a ajuda do nosso Chef da noite Mamute, conseguimos vencer os comedores de cérebro na penúltima rodada quando faltava pra nós apenas matar um único zumbi e este foi derrubado a golpes de tacos de baisebol pelo meu quarterback. O Mamute meu companheiro na equipe dos heróis estava a ponto de morrer, totalmente cercado pelos zumbis e alguns Zumbis-Heróis após os personagens dele que eram 2 adolescentes terem perdido 2 turnos acreditando que está realmente seria a Última Noite na Terra e dando aquela transadinha clichê dos filmes de zumbi enquanto ainda tinham chance e ainda perderam o último turno discutindo já que isso tbm é coisa de praxe quando se está prestes a ser comido por um bando de zumbis fedorentos.
Abaixo algumas fotos do madrugadão.


Final da jogatina com a derrota dos zumbis Jessica e Mario e vitória dos Heróis (eu)Chaveiro e Mamute.


Após o almoço na segunda-feira + jogatina, fomos para a Dice e lá começamos o primeiro Boardgame day da loja.



Foi bem legal começamos os trabalhos com um Colosseum do Wolfgang Kramer publicado pela Days of Wonder, baita jogo, rolou uma única partida com 5 jogadores lotação máxima permitida, estavam jogando eu, a Jessica, o Zero e + um casal que não lembro o nome, parece que foi o primeiro contato deles com os tabuleiros modernos, todos se divertiram bastante o jogo é composto de 5 rodadas e infelizmente as regras como ganhar ao final do jogo nos foram passadas de forma errada pelo Seco um dos proprietários da loja, acho que ele já havia jogado o game do jeito certo mas se atrapalhou na hora de ensinar. Só descobri isso pq trouxe o jogo pra casa no final da noite e percebi o erro ao ler as regras.
Jogo grandão com um tabuleiro do tamanho do Ticket to Ride e com componentes muito bonitos, esse tbm ganhei.
Setup do Jogo.

A galera jogando Colosseum numa mesa de 5 jogadores.


Depois disso rolaram mais algumas partidas de Bang  das quais não participei, com mesa cheia e lotação máxima permitida, mas tive a oportunidade de tirar uma foto da cara de derrota da Jessica.
Registro do Mesão de 7 jogadores no BANG!

A carinha de Loser da Jessica.


E logo após rolou mais uma partida de Citadels, este joguei e foi ganho por uma novata que mandou muito bem fechando o jogo com o papel do Arquiteto que ela usou para por em jogo sua sexta, sétima e oitava construção de uma só vez, resultado a moça ganhou o jogo com 21 pts 3 a + que eu que estava com 18 pts.
Um close da escolha do papel que seria utilizado nessa rodada.

Registro do mesão de 8 jogadores no Citadels.

E foi esse o resultado do feriadão por aqui muita jogatina e diversão com velhos e novos amigos e aquela sociabilização que só os bons Boardgames podem oferecer.

3 de mar. de 2011

Resenha: Dominion

dominion
Em meados de 1994, um jogo de cartas mudou completamente o panorama do game design: O lançamento de Magic:The Gathering criou toda uma nova ótica sobre os jogos de cartas colecionáveis, mudando a maneira de se pensar em jogos e criando todo um mercado financeiro paralelo envolvendo suas cartas.
Nos anos que se sucederam, vários outros jogos de cartas seguiram o mesmo modelo básico de design: Um jogo onde você tem que montar seu próprio baralho, comprando pacotes e mais pacotes de cartas, em busca das melhores opções para seu deck, de forma que fique melhor que de seu adversário. Mas, no ano passado, surgiu um jogo que, apesar de ter as mesmas premissas, permitiu novos olhares sobre esse tipo de jogo.
Dominion, jogo de Donald X. Vaccarino, lançado em 2008 pela Rio Grande Games, a primeira vista poderia ser rotulado como apenas mais um, entre o tanto de jogo de cartas que existem hoje. Seu objetivo é construir o melhor baralho possível, e usar as cartas deste seu deck para vencer o adversário. A grande diferença é a forma que se dá essa construção.
Enquanto em Magic, e todos os similares, existe todo o “metajogo” da construção do baralho: Algo que acontece a priori do jogo de fato - numa experiência fora da esfera lúdica, ainda que no intuito da competição - em Dominion, essa montagem do deck se torna algo dentro das regras do jogo. Você constrói enquanto joga, tornando isso parte da experiência lúdica. O jogo também permite que cada jogador esteja em igualdade total de condições de montar seu próprio baralho, pois todas as cartas disponíveis para os jogadores estarão em cima da mesa, no início da partida. Não existe uma corrida fora de jogo por cartas “melhores” ou mais raras.
Isso não significa que o jogo está contido por uma quantidade pequena de cartas e/ou opções: A caixa de Dominion (Enorme para um jogo de cartas, mas muito útil para manter tudo organizado) vem com 500 cartas. Parte delas estarão presentes em todos os jogos: as cartas de pontuação e dinheiro. Além dessas, existem 24 tipos de cartas de ação diferentes. Cada jogo começa com 10 dessas cartas, que vem em montes de 10. A partir daí, você monta seu baralho - durante o jogo - usando o seu dinheiro e sua estratégia. Além disso, já possui uma expansão - Intrigue - que pode ser jogada tanto sem a necessidade do jogo original ou como uma expansão de fato e uma nova - Seaside - a ser lançada no fim do mês.
Seguindo os moldes da maioria dos chamados Eurogames, Dominion tem regras bem simples. A maior dificuldade inicial é decorar e/ou ter que reler cada carta de ação que possui um efeito distinto. Mas o jogo é leve e não dura mais que 30 minutos, permitindo que seja jogado várias vezes sem cansar.
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Jefferson: O jogo é nota 10, mecânica perfeita, rejogabilidade muito grande, com uma curva de aprendizado que acaba instigando a jogar mais para por em prática os conceitos e estratégias que desenvolvemos durante as partidas. O tipo de jogo que quanto mais se joga mais vontade dá de jogar de novo.
E para quem joga ou já jogou Magic mostra como em uma caixa com 500 cards ao custo médio de $35.00 dólares se pode ter muita diversão à baixo custo, sem necessidades de correr atrás de cartas raras ou raras míticas última moda do Magic pra deixar ainda mais roubado o que já era caríssimo, me lembro de ano passado ainda ter jogado com decks de Magic que apenas uma das muitas cartas raríssimas do deck custava de $35 à $50 dólares.
Outro fator que se destaca no Dominion é a facilidade de iniciar novos jogadores Gamers e não-Gamers de diferentes faixas etárias, algo dificílimo de ocorrer com o Magic devido a seu custo alto, infinidade de séries e expansões e regras extremamente complexas.
O jogo ainda acertou na veia, no formato de jogo que mais me atrai em card games, construção de decks, algo que ainda me mantém jogando Magic embora neste a montagem do deck seja feita como um setup inicial do jogo, draft ou selado.
Aqui em casa ta tudo Dominado.      
:P

2 de mar. de 2011

Assim que se joga: Dominion

                                                              Fonte da imagem

O jogo é ambientado na Idade Média, onde cada jogador é um Monarca com um simples Estado, mas com ambição de aumentar o seu legado, trazendo para si mais tesouros, artesãos, Lenhadores, e agregando mais vitórias. Tudo isso em cartas de Tesouros, Pontos de Vitória e de Reino.

Detalhes do Jogo
O Objetivo do jogo é ampliar seu deck - chamado de Domínio. E o que vai lhe trazer a vitória é colecionar mais cartas de Vitória (cor Verde). Mas para tê-las, tem que comprar outras cartas que vão lhe dá mais ações, e mais poder de compra, e também atrapalhar outros jogadores.

Para se começar, tem que separar os vários tipos de cartas, em pilhas. Primeiro, cada jogador recebe:
- 7 cartas de Tesouro de Valor 1 (Cobre)
- 3 cartas de Tesouro de Valor 1 (Estado).

Totalizando 10 cartas, que é seu Domínio. O jogador embaralha as 10 cartas, pega 5 cartas e põe na sua mão, e o restante é colocada na mesa, com as cartas virada, formando o seu deck.




Agora é a vez de organizar a mesa com as Cartas que serão compradas por todos os jogadores:

1) Forma-se 3 pilhas com as cartas de Tesouro :
- Cobre (custo $0, valor 1),
- Prata(custo $3, valor 2),
- Ouro (custo $6, valor 3)

2) Forma-se 3 pilhas com as cartas de Vitória:
- Estado (custo $1, valor 1),
- Condado (custo $5, valor 3),
- Ducado (custo $8, valor 6)

3) Forma-se 1 Pilha de Maldição (custo $2)

4) Foma-se 1 Pilha de Lixo: para cartas que ficarão fora dos domínios dos jogadores.

5) Forma-se 10 pilhas de Cartas do Reino:
Essa pilha é composta por diversos tipos de cartas, à escolha dos jogadores, e são elas que possibilitarão fazer combos (combinações) que alteram a regra do jogo, tornando-o estratégico, competitivo, e rejogável. Existe uma escolha sugerida para as primeiras partidas que são:
- Celler (Adega, custo $2)
- WoodCutter (lenhador, custo $3 )
- Militia (Milícia, custo $4 )
- Village (Aldeão, custo $3 )
- Mine (Mina, custo $5 )
- Moat (xxxx, custo $2)
- Workshop (venda, custo $3)
- Smith (ferreiro, custo $4)
- Remodel (remodelador, custo $4)
- Market (mercado, custo $)

Todas essas pilhas são feitas no centro da mesa, para que todos os jogadores possam ver e comprar qualquer uma dessas cartas. Um detalhe interessante é que há para cada tipo de carta, uma carta com o fundo azul, que é colocada por ultimo, e que serve de marcador de fim de pilha. Pois o fim do jogo acontece assim que:
1) Uma das 3 pilhas de Cartas de Vitória se esvazia
ou
2) Três outras pilhas quaisquer se esvaziam.

Cada jogador, no seu turno tem 3 etapas:
1a Etapa: Baixar uma Carta de Ação e executá-la (caso tenha alguma);
2a Etapa: Fazer um compra - (caso queira e/ou tenha tesouro); para isso baixa-se as cartas de tesouro e compra qualquer carta disponível na mesa.
3a Etapa: Todas as cartas baixadas, e que sobraram na mão vão para a pilha de descarte, e logo em seguida pega-se outras 5 cartas do seu deck (caso não tenha cartas suficiente lá, reembaralha-se a pilha de descarte e se cria um novo deck de cartas, para se pegar mais cartas para se completar a mão).

O jogo continua, com cada jogador tentando comprar as melhores cartas e também comprando as cartas de Vitória que fará ganhar o jogo. Um ponto interessante é que se deve ter o equilíbrio de saber comprar tantas cartas do Reino, quanto as cartas de Tesouro quanto de Vitória, para se chegar um bom resultado.


O que mais chama atenção no jogo são as possibilidades de combinações que crescem a cada rodada, levando cada jogador a pensar mais e mais para se obter as melhores compras.

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Fonte: http://mundoludico.blogspot.com


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Jefferson:
Na minha opinião é o melhor card game que conheci nesta leva de jogos modernos que tenho tido acesso.
Construir o próprio deck jogando, com todos os jogadores tendo acesso aos mesmos recursos em uma mecânica simples e inovadora.
É muita coisa boa num jogo só.